Stablecoins Lastreadas em Metais

Se já não bastassem as “stablecoins” ou seja, criptomoedas lastreadas em moedas fortes tipo dólar existem também criptomoedas e tokens lastreados em metais, como por exemplo ouro e prata ou em commodities como é o caso do Petro vinculado a barris de petróleo. Abrindo um parênteses para registrar que criptomoedas tentam replicar as características de uma moeda e geralmente tem seu próprio Blockchain enquanto tokens, além da característica de moeda agregam outras como possibilidade de vinculação a contrato (smart contract) ou ativos físicos como ouro e rodarem em outros Blockchains, dos quais o Ethereum é o mais usado. Eu não me enganei, eu disse existem no plural, sim existem vários por aí. Para muitos o próprio bitcoin é ouro digital com características melhores do que o próprio metal dourado. Eu também vejo no bitcoin vantagens adicionais aos que existem no ouro físico (existe no mercado a possibilidade de investir em fundos de metais). Mas o nossa intenção aqui não é expor nossa visão sobre lastro, recomendar/sugerir investimentos ou sobre a viabilidade do uso do bitcoin como moeda de troca ou ativo financeiro.

Recentemente ví a notícia do lançamento do token PAX Gold (PAXG) (protocolo ERC-20 - Blockchain Ethereum). A empresa Paxos ( Paxos Trust Company ) tem escritórios em Nova Iorque, Singapura e Londres. Foi fundada em 2012 e desde 2015 tem autorização legal para oferecer produtos baseados em criptomoedas em Nova Iorque. Um dos problemas relacionados ao uso do ouro físico como lastro está na questão da necessidade de custódia do ouro. Primeiro se custodia por segurança (em local confiável) e depois por confiabilidade (precisa ter certificação). Por mais que você seja honesto qualquer comprador vai querer se certificar quanto a autenticidade. Transações de compra e venda também pagam tarifas. Tudo isso representa custo. O projeto PAX Gold informa que o ouro físico ficará custodiado na LBMA - London Bullion Market Association , em Londres. Eventuais resgates poderão ser feitos diretamente junto ao custodiante ou em dólares equivalente ao preço de mercado do ouro no momento do resgate. Não haverá despesa com custódia mas será cobrado um “taxa” de 0,02% para cada movimentação do token no Blockchain além do “fee” cobrado pelo sistema blockchain do Ethereum para a realização de transações entre carteiras. O valor mínimo é de USD 50.
Site: https://www.paxos.com/paxgold/

Por curiosidade dei uma pesquisada e encontrei o site goldscape.net que tem uma lista de criptomoedas e tokens vinculados ao ouro, em sua totalidade ou em conjunto com outros metais e moedas fiat. Outro parênteses para explicar que moedas fiat são as moedas oficiais emitidas por cada país e que atualmente não tem nenhum lastro físico. O site pode até estar desatualizado mas dá uma idéia sobre esse mundo das criptomoedas. Contei mais de 100 criptomoedas e/ou tokens com alguma vinculação ao ouro. O site separa as criptomoedas e/ou tokens em: pré-ICO, próximas pré-ICO, ICO, já listadas em Exchanges, prestes a serem listadas em Exchanges, em Desenvolvimento, que já morreram e algumas com “status” desconhecido (site fechou, não respondem contatos, etc.).

Site: https://www.goldscape.net/gold-blog/gold-backed-cryptocurrency/

  1. Pré-ICO - É a fase de pré-venda, geralmente com descontos sobre o futuro preço de venda definido quando ocorre o lançamento oficial da ICO - Initial Coin Offering. Existe um projeto mas nesta fase geralmente não está concluído. No máximo existe o “white paper” pronto mas o desenvolvimento do ecossistema (blockahin, wallets, etc.) está em andamento. Geralmente se usa para angariar recursos/fundos para ajudar no desenvolvimento do projeto. Se uma ICO já tem risco, nesta fase o risco é bem maior porque a ICO mesmo pode ser abandonada. Nesta fase temos 4 projetos.

  1. Próximas ICOs - Neste grupo possívelmente estão os projetos prontos ou em fase final dependendo da realização de testes nos sistemas e das revisões finais no “white paper”. Outros aspectos como reuniões com investidores e negociação com Exchanges também se intensificam nesta etapa. São projetos prestes a serem lançados. Nesta etapa temos 1 projeto.

  1. ICO - São casos de ICO’s lançadas no mercado. Sistemas e documentos devem estar testados, prontos e publicados porque tem que ser apresentados ao mercado. As ICO’s tem que ser lançadas com data de início e término. Em fase de ICO encontramos 9 projetos.

  1. Listados em Exchanges - Depois de toda ICO vem a necessidade de listagem nas Exchanges, sem o qual o projeto tem grande chance de naufragar. Ser negociado em uma Exchange conhecida no mercado ajuda bastante no crescimento e evolução da criptomoeda ou do token no mercado. Além disso dá acesso a lista de clientes da Exchange, ou seja, quanto maior for a Exchange maior será o universo de possíveis interessados. Adicionalmente fiz uma pesquisa rápida no site CoinMarketCap apenas para checar quais estavam sendo listadas, do total de 24 projetos considerados pelo site como já listados em Exchanges, confirmei 11 projetos no ranking da CoinMarketCap. O site goldscape indica o nome da Exchange, a maioria desconhecida pelo menos para nós.

  1. Prestes a serem listadas em Exchanges - Nem todos os projetos nascem de uma ICO que serve basicamente para se adiantar a angariação de recursos de investidores para ajudar no desenvolvimento do projeto. Neste grupo podem estar os projetos com ICO já concluídas e com acordos já firmados ou em fase de negociação avançada com Exchanges. A inclusão de uma criptomoeda e/ou token na plataforma de negociação de uma Exchange requer ajustes nos sistemas da Exchange, negociação das taxas e tarifas, etc.

  1. Em desenvolvimento - Neste grupo encontramos a maior quantidade de projetos. Ao todo são 32 projetos de criptomoedas e/ou de tokens com alguma vinculação ao ouro. Dá para notar que ainda teremos vários projetos deste tipo no mercado. Chama a atenção o fato de encontrarmos 7 projetos nos Estados Unidos, mais do que o dobro do segundo país com mais projetos que é Hong Kong.

  1. “Cryptos” que Morreram - Nem tudo são flores, blockchains, “white papers” bem escritos e sites estilosos. Neste mundo de “cryptos”, tokens, blockchains, “smart contracts”, ICO’s, etc. nem tudo que reluz é ouro. Vale a pena ficar atento e não arriscar mais do que pequenas partes do nosso valioso dinheiro. O site lista 17 projetos que nasceram vinculados ou amparados no ouro mas que morreram, foram cancelados ou houve desistência geralmente por falta de fundos e de clientes. Neste cemitério encontrei uma lápide com o nome de Tether Gold - GLDT. Não dá para saber em que momento esses projetos morreram (prematuros, bebês, adolescentes, adultos ou idosos).

  1. “Status” desconhecido - Finalmente temos 7 casos com situação desconhecida. Sites que fecharam, contatos que não são respondidos, etc. Estão na UTI e já estão correndo em direção ao grupo dos que já morreram e se esqueceram disso.

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Olhando com um pouco mais de atenção aspectos curiosos ou que merecem alguma atenção aproveitando o tempo gasto na leitura do material. Alguns projetos são mais simples e diretos na proporção ouro x token/criptomoeda (tipo 1 pra 1) mas outros fazem diversos “malabarismos”. Existem projetos com paridade direta ao dólar (1 token = 0.01 USD) mas dizem que o total de tokens emitidos está garantido por ouro depositado aqui ou ali, em local seguro, conferido por uma empresa séria, etc. Outros fazem proporção em relação a Oz que significa “onça”, mas não é o animal…é unidade de medida de massa…não que isso tenha muita importância no nosso dia a dia…ninguém vende pão em onças…mas cada mercado tem as suas peculiaridades e o termo “onça” faz parte do jargão desse ecossistema dourado. Segundo a Wikipédia uma onça equivale a cerca de 28,35 gramas ou 437,5 grãos, grão de arroz ou feijão é coisa nossa enquanto grãos de ouro é coisa de granfino/grã-fino…quase rimou…

Alguns projetos apresentam ecossistemas diversificados e próprios como Exchanges, Wallets, Blockhains, Cartões de Crédito/Saque, etc. Outros dizem que estão ligados a empresas mineradoras e o recurso será destinado para o processo de mineração havendo possibilidade de distribuição de recompensas aos investidores. Tem projetos que misturam ouro, prata, moeda fiat, criptomoedas, etc. ou seja, tem para todos os gostos, preferências e ganâncias.

Separamos seis casos para tratar um pouco mais detalhadamente:

  1. Cash Telex (CTLX) - Sede: Gibraltar - Estágio: Em negociação - Tipo: Ativo digital. Gibraltar é um território inglês localizado estrategicamente próximo da entrada do mar mediterrâneo, ou seja, muito perto da costa espanhola (que reinvidica mas os locais não querem) e longe do Reino Unido. No item 3.1 do “white paper” encontramos o título “3.1 Cash Telex Dynamic Diversified Assets”. É algo mais ou menos como “diversos ativos dinâmicos” ou seja lá o que isso signifique, mas não me parece coisa boa. Se entendi direito a intenção é diminuir ou controlar melhor a volatilidade. Os ativos vinculados ou atrelados aos tokens são: ouro, diamantes, prata e imóveis. No item 3.1.1 tem uma fórmula que aparentemente serve para demonstrar como será feito essa equalização de ativos, me parece complicada demais para quem não sabe fazer contas como eu. Antes de encerrar vale citar que uma das Exchanges que listam o token e que é citada no site é da própria Cash Telex.

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fonte: https://ico.cashtelex.com/wp-content/uploads/2018/12/IJCCNJournal_Cash_Telex_V1.2-1.pdf

  1. Darico (DEC) - Sede: Suiça. Estágio: Em negociação - Tipo: Security Token. Olhando o site nota-se que entre outras coisas que Darico é uma Exchange ou plataforma de negociação de ativos incluindo alguns que não são cryptomoedas ou tokens, como moedas fiat (Forex). É um token criado apenas para ser usado como “moeda” na negociação de ativos em geral na plataforma deles, superando barreiras cambiais que existem quando se trabalha com moedas fiat. Consta no site goldscape que a composição do lastro é: 55% de bitcoins, 35% de ouro e 10% de ether. Não encontrei o “white paper” que deveria estar disponível em local de fácil acesso no site para confirmar a composição do lastro.

Darico
fonte: https://www.goldscape.net/gold-blog/gold-backed-cryptocurrency/

  1. Globcoin (GLX) - Sede: Suiça.Estágio: Em negociação - Tipo: Criptomoeda. Segundo o introdução do item 1 do “white paper” nós vivemos no mundo VUCA (Volatility, Uncertainty, Complex and Ambiguity - para nós seria VICA - Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade). A solução vem já no título do item 2: “2. Solution: a reserve currency basket that replicates the world economy”, ou seja, uma reserva constituida por uma cesta de moedas que replica a economia global. A escolha é feita com base no GDP - “Gross Domestic Product” que é a sigla em inglês para PIB - Produto Interno Bruto. E não é que achamos lá na cesta o Real que entra com 5% de participação na cesta! No momento em que o “white paper” foi feito a cesta cobria cerca de 85% da economia global. Como o PIB varia existe lá no documento uma fórmula para fazer o ajuste na composição da cesta. Não entendi bem onde entra o ouro nesse projeto. Existe outro projeto batizado de X8currency onde o 8 representa 8 moedas de diversos países além do ouro na composição do lastro.


fonte: https://globcoin.io/whitepaper-Globcoin-v3.1.0.pdf

  1. Flashmoni (OZT) - Sede: Londres - Estágio: Prestes a ser listada - Tipo: Utility Coin. Pra que simplificar se você pode complicar. Boa parte dos projetos indica uma relação direta entre 1 grama de ouro e 1 token (1:1). Neste projeto…alguém aí pensa no técnico Wanderley Luxemburgo quando lê ou ouve a palavra projeto…esses humoristas…1 token OZT é igual a 1 grão (grain) de ouro sendo que esse grão equivale a aproximadamente 0,065 gramas. Isso está lá no “white paper” ops no “flash paper” que é como eles chamam o documento, sem gozação, será que estavam com um pouco de pressa?


fonte: https://drive.google.com/file/d/10tlNa7GwOlaV7ZD7ovmYaOLq5sLSwUlU/view

  1. Tiberius Coin (TCX) - Sede: Suiça - Estágio: Em desenvolvimento -Tipo: Ativo digital. Esse foi um dos mais curiosos. Não encontrei o “white paper”, talvez ainda esteja em elaboração mas a composição do lastro terá diversos metais usados na indústria de alta tecnologia, conforme consta no site, tais como: veículos elétricos, GPUs, placas mãe/vídeo/etc. e aparelhos e ou componentes elétricos. O lastro é composto por 25 gramas de alumínio, 25 gramas de cobre, 6 gramas de níquel, 5 gramas de estanho, 1 grama de cobalto e agora vem a parte mais importante: 3 miligramas de ouro e 1 miligrama de platina. Eu deduzo que esse tipo de lastro dificilmente seria conversível para pessoas comuns.


fonte: https://www.tiberiuscoin.com

  1. GODcoin (GOD) - Sede: Estados Unidos - Estágio: Em desenvolvimento - Tipo: Criptomoeda . Eu não poderia encerrar esta postagem sem citar a moeda de Deus. Registrando que eu tenho o máximo respeito por todas as convicções, desde as que não acreditam até os que tem muita crença e fé. Eu não estou enganado, é GOD (Deus) ao invés de GOLD (Ouro). Estão achando que é alguma brincadeira né. Quem não acredita pode dar uma olhada no “white paper” que logo na introdução diz mais ou menos o seguinte: “GODcoin é a moeda oficial dedicada ao retorno de Cristo, Lorde Ray El. Muitos homens e mulheres que trabalham no projeto do GODcoin são Cavaleiros e Clérigos da antiga Ordem dos Cavaleiros Templários e da Ordem Ecumênica de Cristo.” (Lord RayEl tem a ver com falso profeta e/ou messias, etc. o Google explica muito melhor do que eu). Com todo o respeito e pedindo mil perdões, esta é realmente uma criptomoeda abençoada por Deus.

GODcoin
fonte: https://godcoin.gold/wp-content/uploads/2019/06/GODcoin-whitepaper.pdf

Para encerrar fica o “disclaimer” obrigatório: Em hipótese alguma estamos recomendando ou sugerindo investimentos em nenhum dos projetos citados. O simples fato de constar Gold ou Ouro no nome, no “white paper” ou no site não significa que é algo sólido. Na maioria dos casos não há garantia sobre a real existência dos lastros citados, sobre os eventuais depositários, sobre o real destino dos recursos angariados e principalmente sobre a real possibilidade de conversão ou resgate futuro. Cabe ainda aos que tem dificuldade com outras línguas evitar aventuras. Esta postagem tem caráter exclusivamente cultural.

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Parabéns pelo Post. Muito completo e instrutivo. Embora as criptos tenham surgido para superar certas características do mundo físico, acredito que para algumas terem sucesso (depende da proposta) será necessário lastrear os ativos nos quais se apoiam fisicamente, por óbvio, com garantias que esses ativos existem. Muitas pessoas que investem em criptos não têm a noção do caráter especulativo que elas têm e se deixam levar pelo “efeito manada”. Acreditam que se tem muita gente usando, então deve ser bom. O que sustenta o preço de muitas criptos é apenas o valor que as pessoas dão a elas (o que não pode ser desprezado), em muito maior proporção do que a utilidade que elas têm. Esse caráter especulativo associado à volatilidade digital traz consigo efeitos nesfastos e permite a manipulação do preço por grandes agentes, que podem derrubar o preço ou aumentá-lo. Esse comportamento também pode ser encontrado em um esquema do mundo físico, chamado de Bolsa de Valor. Ocorre que neste último o investidor tem mais informações sobre em quem ele está investindo e este mecanismo ainda é regulado por autoridades para evitar fraudes e manipulações, como faz, por exemplo, a CVM aqui no Brasil. Lastrear criptos no mundo físico pode trazer mais confiança do investidor, todavia há que se regular esse mercado para evitar os charlatões e oportunistas que vendem castelos na nuvem, como se na terra estivessem.

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Obrigado!
Daria para escrever mais postagens sobre o assunto mas parei em duas. Nem mesmo as atuais moedas fiat tem lastro, mesmo assim vejo comentários na imprensa dizendo que “trata-se de dinheiro virtual sem lastro”. Pontos críticos no caso das criptomoedas ou tokens com lastro: existência real dessa garantia; com quem fica a guarda destes ativos; e quem confere/valida a existência desse lastro e sua equivalência com a quantidade de criptomoedas ou tokens emitidos. Até hoje não se sabe ao certo se o maior caso de criptomoeda com lastro, a Tether, realmente tem lastro equivalente em dólares (como era no início) ou mesmo em outros ativos (como é agora).

Aí, só com mecanismos de Governança e Transparência que permitam a efetiva auditoria pelos interessados. Não se pode esquecer que as criptos, embora virtuais, são administradas por empresas reais, as quais deveriam se subordinar às leis e às boas práticas de gestão. Sei que muita gente é contra a regulamentação das criptos, mas no final elas não devem ser um fim em si mesmas, devem solucionar problemas das pessoas e ajudar a criar riqueza. Por isso, acredito que os governos, mais cedo ou mais tarde, tenderão a estabelecer regras para este mercado. Mas isso é apenas uma intuição…

Então…, atualizando o post, minha intuição não estava tão louca assim. Recebi a seguinte notícia pela Intranet:

Isso era apenas uma questão de tempo.

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bom vou RESUMIR para quem chegar neste ponto, COMPRE bitcoin o resto é lixo, na minha opinião a unica moeda que presta é o bitcoin.

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Faltaram as cryptons lastradas diretamente em outros matais

O lado bom é que o mundo das criptos está cada vez mais concorrido, logo é questão de tempo até que algumas se sobressaiam com fundamentos e propostas aceitáveis pela comunidade e é justamente aí que talvez surja uma stable que se prove a mais segura, trazendo alguma forma convincente de provar seu lastro.

Hoje acredito que no mundo cripto não há reserva de valor maior que o próprio bitcoin e se o mundo inteiro passar a entender sua natureza e seu propósito verdadeiro, então é questão de tempo até o ouro ser deixado de lado.

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Vamos ver como esse segmento das criptomoedas lastreadas vai andar. Numa direção temos as que são lastreadas em moeda fiduciária e numa outra direção temos as que são lastreadas em qualquer coisa (de metais preciosos a comodities, tem de tudo um pouco). O governo americano está de olho nessas criptomoedas lastreadas em moeda e acho que logo logo vem uma legislação combinada com impostos sobre esse mercado.

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