Os Tipos de Inteligência Artificial

Eu versus o Gemini (IA do Google).

Segue abaixo o meu texto, escrito sem ajuda da IA e o que diz o Gemini em 2 prints depois do meu texto.

Sempre que a gente se mete a falar sobre IA, de forma básica, no nível do usuário mais comum, pode ser que saiam mais bobagens do que algo que tenha algum proveito. Um desses erros básicos é achar que IA é uma coisa só, pensar que IA nada mais é do que o ChatGPT ou outro aplicativo semelhante. Antes de entrarmos em questões como linguagens, tecnologias e abordagens talvez seja interessante entendermos que existem diversos tipos de IA.

Mal comparando e olhando para o assunto como uma escada a ser enfrentada podemos dizer que num dos primeiros degraus temos um dos pontos básicos dessa escada, entender que a IA é uma tentativa de imitar o pensamento humano com objetivo de solucionar problemas. Partindo desse degrau e subindo aos poucos pisamos nos degraus onde estão escritos ChatGPT ou Gemini. A verdade nua e crua é que ambos ainda estão no começo desta escadaria que aparentemente é bem grandona. Os dois, no fundo são produtos desenvolvidos por empresas, traduzindo para a vida real, são feitos para nos atrair e com isso gerar lucro para quem os desenvolveu. Como estamos no nível básico da coisa podemos dizer que as empresas OpenIA e Google criaram bons produtos voltados para conversação e/ou criação de textos básicos. Se esses produtos falam a verdade ou estão nos enrolando não vem ao caso neste momento. Não há dúvidas sobre um ponto por aqui, eles ajudaram a disseminar o uso da IA generativa, basicamente do tipo que responde perguntas ou “cria” conteúdos. Mas nem só de textos ou imagens vivem as IA’s generativas, já existem as que “criam” músicas, como podemos conferir no soundful, na faixa para experimentar e/ou ficar no nível básico naquele esquema de entrar com acesso do login e senha do gmail.


Print parcial retirado em 08 08 24 de: #1 AI Music Studio - Gerador de música com IA para criadores | Soundful

Subindo os degraus encontramos algo mais do que chatbots que parecem “espertos”. A indústria cinematográfica pode melhorar muito a questão das dublagens e em breve os filmes dublados já poderão ser lançados com sincronização labial perto da perfeição. Outro campo que avança a passos largos é o da geração de imagens. Sempre fica na mesa a questão da autoria original das imagens geradas por IA, mas são impressionantes. E como não poderia deixar de ser, para cada ferramenta que se cria com bons objetivos, surgem os usos indevidos. O segundo semestre de 2024 deve servir de campo de testes e se tornar um dos mais férteis em termos de criação de notícias incorretas geradas por IA’s, no campo da política.

Não podemos esquecer dos carros autônomos que se tornaram realidade com o avanço do GPS, dos sensores e dos algoritmos. Games imersivos, saúde, educação, indústria, comércio e por aí vai, possivelmente nada escapará em alguma medida das IA’s, até pelo hype que os empurra, talvez a um custo além do que seria razoável.

Os pessimistas dizem que mais cedo ou talvez bem mais tarde as centenas de bilhões de dólares em investimento que estão sendo alocados nas IA’s irão decepcionar boa parte dos investidores. Outros se mostram tão animados que chegam a traçar paralelos com saltos que a tecnologia já proporcionou no passado, como a própria internet.

Mas o nosso objetivo neste momento é separar as IA’s por tipos. Sim, existem diferentes tipos de Inteligência Artificial. Uma das réguas que mede ou tipifica as IA’s é dado pelo nível de proximidade com o pensamento e o comportamento humano. Existem outras tipificações dependendo de quem elabora a lista, sendo que alguns criam subcategorias. Por exemplo, outra forma de separá-las é de acordo com a sua capacidade ou conforme a sua funcionalidade.

Terá ou poderá são palavras que aparecem abaixo tendo em vista que alguns tipos de IA ainda estão no terreno da possibilidade. Por conta própria separamos os tipos em dois grupos. No primeiro estão as IA’s que já existem e estão por aí no nosso dia a dia. No outro grupo estão as IA’s que ainda não existem, pelo menos disponíveis para nós conversamos com ela ou pedirmos para que faça um texto como esse.

I - IA’s que já existem e usamos no dia a dia:

Máquinas Reativas

É o tipo mais básico de IA, não tem memória e não aprende, reage ao ambiente do momento. É um dos tipos mais antigos de IA. Basicamente reagem ou respondem a estímulos com base num grande banco de dados previamente alimentados na memória. Exemplo: jogo de xadrez e o exemplo mais conhecido é o Deep Blue da IBM que derrotou o campeão de xadrez Garry Kasparov.

Memória Limitada

Tem capacidade de memória superior as IA’s do tipo reativa onde armazenam informações para tomar algumas decisões simples. Pode usar esses dados da memória para aprender num nível básico, inclusive criando banco de dados a partir da interação com o usuário. Exemplo: chatbots de atendimento a clientes, Alexa (Amazon) e Siri (Apple).

IA Fraca ou Estreita (NAI – Narrow Artifical Intelligence)

É especializada em tarefas específicas para as quais foi programada. Pode ser uma tarefa ou várias tarefas relacionadas. Não tem capacidade de aprendizado. Pode fazer cálculos complexos com muita velocidade para resolver problemas pré-determinados. Exemplos: reconhecimento facial e tradução.

IA’s teóricas que ainda não usamos no dia a dia:

IA Geral ou Forte (AGI - Artifical General Intelligence)

Tem capacidade de aprendizado e compreensão. Poderá realizar tarefas de natureza intelectual semelhantes as realizadas pelos humanos tendo capacidade de aprender e se adaptar a situações diferentes. Em outras palavras esse tipo de IA, a partir da sua capacidade de emular habilidades cognitivas solucionar problemas para os quais não foram programados. Ou seja, seria no mínimo equivalente e possivelmente superior a um ser humano. Essa superioridade vem da velocidade de processar grande quantidade de dados em alta velocidade, acima da humana. Algumas habilidades que uma IA forte terá: pensamento abstrato, entendimento do contexto, capacidade de conectar causa e efeito, percepção sensorial e capacidade de entender linguagem natural (entender e/ou interpretar a linguagem falada).

Superinteligência (ASI)

A palavra super indica que, em tese, esse tipo de IA será superior a inteligência humana em todas as áreas de conhecimento. Terá criatividade e habilidade social. Poderá resolver problemas que estão fora do alcance de um humano.

Teoria da Mente

Esse tipo de IA terá capacidade de entender os seres humanos, inclusive os nossos sentimentos. Neste nível a IA será capaz de perceber as intenções dos humanos e com esse nível de compreensão será capaz de realizar interações sociais complexas, tanto com os humanos como também com outras IA’s.

Autoconsciência

Alguns classificam como subcategoria da IA Forte. Nesse nível (ai que meda) as IA’s terão consciência do que são e a finalidade deles no mundo. Em outras palavras terão senso de identidade. Serão capazes de autorreflexão e de autoconhecimento.

O que diz o Gemini sobre o mesmo assunto:


Os prints parciais acima foram retirados em 08 08 24 de: https://gemini.google.com