O Hack Bilionário ao Sistema Bancário Brasileiro

Nesta altura do campeonato, decorridos uma semana do estrondoso ataque hack feito contra o sistema de pagamentos implementado no Brasil, ainda restam muitas dúvidas, poucos esclarecimentos objetivos dos envolvidos e silêncio mortal do principal agente público (Autarquia Federal) envolvido nessa rede de pagamentos, seu criador e gestor, o Banco Central do Brasil.

Entre todos os artigos que eu tive oportunidade de ler deixo abaixo o link para aquele que me pareceu o mais interessante deles, publicado no site fintrender assinado pelo criador do site, Gustavo Cunha. Muitas questões em aberto, dúvidas sem respostas, fragilidades e algumas reflexões comparativas com o universo cripto.

Uma certeza nesta altura do campeonato é bem conhecida no mundo do TI, um dos pontos vulneráveis em questões de segurança é o usuário, seja ele um contratado direto da empresa ou um prestador de serviços terceirizado, que em muitos casos tem acessos privilegiados, talvez de alto risco e sem as devidas precauções.

Para os críticos do universo cripto fica uma lição, parte do processo foi interrompido por causa da ação de uma empresa acostumada a operar no ambiente cripto (desregulado) que identificou, bloqueou, congelou, rastreou e devolveu parte dos fundos hackeados que tinham sido direcionados para compra de criptomoedas através da sua plataforma.

Para os envolvidos nessa área direta ou indiretamente, fica a lição. Ser pioneiro pode ser interessante, existem diversas vantagens em sair na frente, todavia o pioneirismo também estará presente na exploração das falhas.

Os principais pontos levantados pelo autor, na minha opinião: 1) como um prestador de serviço tinha um acesso que, em outras mãos, de uma forma ou de outra, permitiu a realização de transferências de tantos milhões literalmente na calada da noite sem despertar ou acionar alarmes? e 2) copio um trecho de um parágrafo “… a questão já não é se vai acontecer de novo. É onde - e quando”.

Mesmo artigo publicado no valor investe: