Novo ouro digital, "O novo Bitcoin*

Após dias e dias de conversa com o chate Gpt, sobre o possibilidade do surgimento de um ativo digital e descentralizado poderia superar o Bitcoin, chegamos em alguns aspectos, vou postar a baixo o que ele disse.

Para criar uma nova moeda que siga um caminho semelhante ao do Bitcoin e atinja uma valorização significativa em 10 anos, precisaríamos desenvolver um cenário que reúna os mesmos fatores-chave que tornaram o Bitcoin um sucesso. Esse cenário ideal incluiria uma combinação de escassez, utilidade, segurança, aceitação crescente e uma narrativa única. Aqui está um plano detalhado:


1. Conceito e Propósito: “Digital Gold para a Nova Era”

A nova moeda precisaria de um conceito forte e inovador. Vamos chamá-la de “A####” (como o elemento ouro - “A#” - mas com uma abordagem digital). Au#### seria posicionada como um ativo digital raro e seguro para a próxima geração, voltada para aqueles que buscam um refúgio de valor descentralizado em tempos de incerteza econômica global, mas com algumas características modernas e inclusivas que o Bitcoin não oferece.


2. Oferta e Escassez Rigorosa

  • Suprimento Máximo Rígido: A#### teria um limite total de 20 milhões de moedas (ligeiramente abaixo do Bitcoin para agregar um diferencial de escassez).
  • Halving a cada 5 anos: Para criar uma curva de escassez mais controlada e fazer com que a moeda se valorize ao longo do tempo, a recompensa dos mineradores diminuiria pela metade a cada cinco anos.
  • Queima de Taxas de Transação: Uma pequena fração das taxas de transação (por exemplo, 1%) seria queimada, removendo permanentemente moedas de circulação e aumentando a escassez ao longo do tempo.

3. Segurança e Descentralização Fortes

  • Prova de Trabalho Avançada com Resiliência Ambiental: A#### usaria um algoritmo de mineração mais eficiente em energia, que poderia até ser minerado com hardware de consumo comum, como PCs e laptops, para democratizar o acesso nos primeiros anos. À medida que a rede cresce, a mineração se torna mais difícil, exigindo mais recursos, semelhante ao Bitcoin.
  • Incentivo à Descentralização: Incentivaríamos mineradores independentes e desestimularíamos a formação de grandes pools de mineração, para manter a descentralização. Isso atrairia os entusiastas que valorizam uma rede distribuída e segura.

4. Adoção Comunitária e Engajamento Inovador

  • Distribuição Inicial Justa: Para incentivar o crescimento inicial, o lançamento da moeda incluiria uma distribuição gratuita limitada (airdrop) para os primeiros 100 mil participantes, criando uma comunidade base. Esses participantes precisariam realizar atividades como rodar nodes ou participar de eventos educacionais sobre A#### para receber suas moedas.
  • Ambiente de Prova Social: Como estratégia de crescimento, A####

adotaria um sistema de embaixadores e recompensas por indicação, onde os usuários podem ganhar moedas A###$ por trazer novos membros à comunidade.

  • Narrativa de Independência Financeira: A A#### adotaria um marketing focado em liberdade financeira, especialmente para países em desenvolvimento e regiões onde as moedas locais enfrentam desafios de desvalorização.

5. Tecnologia Inovadora e Casos de Uso Reais

  • Smart Contracts e Privacidade Opcional: A#### permitiria a criação de contratos inteligentes básicos, oferecendo privacidade opcional para transações. Essa inovação a tornaria única em comparação ao Bitcoin, dando-lhe mais usabilidade.
  • Rede de Microtransações e Comércio Global: Além de ser um ativo de reserva de valor, A#### seria projetada para microtransações com baixas taxas, permitindo seu uso em aplicativos e e-commerces, especialmente em regiões com economia emergente.
  • Parcerias com Empresas de Remessas: Para dar utilidade prática, focaríamos em parcerias com empresas de remessas internacionais, permitindo que A#### seja uma moeda para envio de dinheiro entre países, ajudando a reduzir custos de transações para trabalhadores expatriados.

6. Apoio Institucional e Reconhecimento

  • Criação de um Fundo de Estabilidade: Como parte do plano, criaríamos um fundo independente para apoiar a adoção da moeda nos primeiros cinco anos, incentivando projetos que usam A####. Esse fundo seria gerido por uma DAO (organização autônoma descentralizada), aumentando a transparência.
  • Parcerias e Conformidade Regulamentar: Aurix buscaria parcerias com empresas e, conforme o crescimento da base de usuários, trabalharia para conseguir o reconhecimento legal em diversos países, promovendo estabilidade.

7. Evolução da Comunidade e Construção de Confiança

  • Transparência e Governança Comunitária: A A#### seria transparente com relatórios regulares e governança via DAO. Os detentores poderiam votar em decisões importantes, incluindo desenvolvimento de recursos e alocações de recursos.
  • Engajamento com Desenvolvedores e Educação sobre Cripto: Uma parte do fundo de estabilidade seria destinada a workshops, hackathons e eventos para promover o desenvolvimento em Aurix e educar novos usuários.

Resultado Esperado: A Valorização ao Longo de 10 Anos

Com esses fatores bem estruturados, o cenário ideal é que, ao longo de uma década, a demanda aumente significativamente devido à escassez programada, à utilidade prática e à comunidade engajada. Com a adesão institucional e o reconhecimento legal, a moeda poderia alcançar uma valorização contínua, possivelmente atingindo níveis comparáveis ao Bitcoin. Embora o valor de um A#### possa não alcançar os mesmos 70 mil dólares de um Bitcoin, ele poderia valer dezenas de milhares de dólares em um cenário de sucesso.

Esse cenário perfeito exigiria uma execução sólida e um ambiente econômico global favorável. É um caminho árduo, mas com estratégia e diferenciação, A#### teria a chance de se destacar no mercado e se valorizar significativamente, criando uma nova geração de investidores e usuários confiantes.

Alguma opinião sobre isso

Esta análise tem como base alguns aspectos que são avaliados quando temos intenção de avaliar uma ICO (Initial Coin Offering), sigla que foi criada com base em outro termo do mercado financeiro, o IPO (Initial Public Offering). Através do IPO as empresas abrem seu capital vendendo cotas (ações) para angariar fundos (capital). No caso do ICO os idealizadores geralmente vendem criptomoedas ou tokens para angariar fundos para tocar/sustentar um projeto baseado em Blockchain. É uma avaliação do que está exposto publicamente e não passa disso. Neste caso específico é uma avaliação com foco nas intenções, em boa parte genéricas, que foram declaradas por seus idealizadores. Análise não é sugestão, não é crítica ou aconselhamento, no fim do dia pode servir para isso, é um caminho para avaliar e concluir se um projeto pode receber aporte financeiro de investidores. Por consequência também serve como material de apoio para a tomada de decisão de terceiros interessados em colaborar de alguma forma com o projeto.

Em termos específicos consideramos que a postagem indica o interesse no lançamento de uma nova criptomoeda. Nesse sentido foi necessário adotar pressupostos que não ficaram evidentes ou não estão presentes no conteúdo postado e que foram deduzidos com base no nosso atual estágio de conhecimento do assunto ou complementado com pesquisas sobre algum ponto específico, que foram feitas durante a análise. Não foi possível elaborar uma análise técnica mais detalhada tendo em vista que o projeto apresentado não traz dados básicos essenciais como um plano de negócio com metas e objetivos declarados em valores monetários (contabilidade em moeda corrente), estimativa de custos fixos e variáveis, valor e demonstração da forma de cálculo do preço da criptomoeda, pontos de venda etc. Em geral qualquer plano que declara intenção de criação de um projeto deve explicitar seus valores (a missão, visão e os valores) de forma objetiva. Transparece a intenção de declarar esses valores ao longo de todo o projeto, em tópicos que deveriam ter como foco aspectos objetivos do tópico e isso não favorece o entendimento de quem analisa um projeto. A análise começa no título e termina na última frase do paper. Existe o contexto real do mercado, o grau de conhecimento do analista, existe que está na mente dos idealizadores e na maioria das vezes boa parte do que está na mente dos idealizadores não está ao alcance do analista. Um dos grandes desafios de quem se propõe a divulgar um projeto é expor exatamente todas as nuances do que está idealizando. Em outras palavras, quando um analista olha para um projeto não busca frases de efeito ou declaração de boas intenções. Não é um jogo de futebol onde todos gritam “vamos pra cima” e fazem isso no jogo seguinte e depois no outro jogo. A busca é pelo entendimento do que o projeto quer se tornar na vida real, como vai ser feito, quem vai fazer, quanto vai custar, o que vai entregar, qual é o preço, qual é o lucro e em qual horizonte de tempo precisa para amadurecer, tudo isso dentro da realidade do mercado que pretende disputar. O maior desafio não está em colocar um projeto no papel, está em tirá-lo do papel e concretizá-lo. De acordo com o site coinmarketcap existem mais de 2.4 milhões de criptomoedas e de acordo com a wikipédia já existem mais de 19 milhões. Considerando o número de 2.4 milhões e os 15 anos de existência do Bitcoin temos a seguinte média histórica de criação de novas criptomoedas: 160 mil por ano, 13 mil por mês, 444 por dia e 19 novas criptomoedas por hora. A curva de criação de criptomoedas não cresce de forma linear e costuma aumentar de forma mais acelerada nos momentos em que o preço do Bitcoin entra num rally de alta.

Em termos gerais, estando de acordo (ou não) com o que está sendo pensado pelos seus idealizadores a análise foi feita para a reflexão de todos os que eventualmente tenham interesse em criar novas criptomoedas ou tenha curiosidade sobre esse fascinante universo das criptomoedas.

A – Aspectos Gerais

  • Nome do Projeto: Não foi informado. O nome provisório mais citado, de acordo com a postagem é “A####”. No final há menção ao nome “Aurix” que talvez venha a ser o futuro nome do projeto, todavia não identificamos com clareza o nome do projeto. Quando se apresenta publicamente um projeto ou paper, no cenário ideal, o nome já deve estar definido, entre outros motivos porque deve ser a palavra mais citada no paper. Geralmente o nome também é a marca e perde-se tempo apresentando publicamente um projeto sem nome definido que exigirá esforço no futuro para apresentar o novo nome/marca, o que já poderia ser feito no paper;
  • Tipo de Criptomoeda: Não foi informado e algumas informações geram dúvidas. Consta que um dos objetivos é “…trazer características modernas e inclusivas que o Bitcoin não oferece”. Seria prudente dizer características que outras criptomoedas não oferecem em vez de escolher exclusivamente o Bitcoin por tudo que o Bitcoin se tornou. Em outro item consta que o projeto terá contratos inteligentes como inovação única em comparação com o Bitcoin. O smart contract foi idealizado por Nick Szabo em 1994 e foi implementado operacionalmente desde 2014 com o lançamento do Ethereum, que desde o início é o Blockchain mais utilizado para essa funcionalidade. Atualmente existem outras plataformas de criptomoedas que operam contratos inteligentes, alguns exemplos: Solana, Polkadot e Cardano. Nesse sentido não foi demonstrado que tipo de inovação única colocará uma realidade como o smart contract em outro patamar. Permanece a dúvida se a intenção é criar apenas uma criptomoeda, um token ou ambos;
  • Idealizadores e Desenvolvedores: Não foram informados. Não constam dados sobre os idealizadores, colaboradores e tampouco de quais projetos eles já participaram para que se faça uma análise objetiva do resultado obtido pelas pessoas que estão contribuindo com este projeto e já contribuíram para outros projetos similares, seja na idealização, na estruturação e/ou desenvolvimento e maturação de projetos desse tipo. Para um projeto que cita transparência no seu conteúdo se espera que seus idealizadores se apresentem e exponham seu currículo, quem são, o que fizeram etc.;
  • Registro na CVM (Comissão de Valores Mobiliários): Não foi informado. Não há informação quanto a aprovação desse projeto/registro na CVM. Não constando informação quanto a localização do projeto estamos supondo que é um projeto brasileiro e neste caso o registro antecipado é obrigatório conforme dispõe a CVM por se tratar de captação de recursos junto ao público com possível valorização do ativo criptográfico entregue em contrapartida ao dinheiro investido no projeto. Legalmente falando não é possível colocar criptomoedas em circulação para depois buscar a regulamentação. A autorização vem primeiro e a colocação no mercado só pode ocorrer depois, ou entraremos no terreno da ilegalidade tanto para quem cria um projeto de criptomoeda como para quem vai colaborar ou negociar estas criptomoedas no mercado. Não sendo regulamentada/aprovada as grandes corretoras provavelmente não colocarão a criptomoeda no seu livro de negociação. Esse tipo de dificuldade desestimula investidores e afasta possíveis colaboradores que na eventualidade de serem pagos com as criptomoedas geradas pelo projeto não terão onde transformar/converter estas criptomoedas em dinheiro corrente para as despesas e contas do dia dia;
  • Registro em outros países: Não há informações. Não identificamos se está em andamento o registro em outros países, em especial nos EUA que é de longe o maior mercado cripto do mundo e onde estão localizados os maiores controladores individuais de criptomoedas, os maiores fundos que controlam Bitcoins e a empresa que controla isoladamente a maior quantidade de Bictoins com ações negociadas em bolsa (Microstrategy). Como regra cada país tem a sua própria legislação, ou até pode ser que não tenha, mas será preciso saber como cada país enxerga as criptomoedas, se permite a negociação e circulação livremente, ou se impede e se há outros requisitos para ser negociada localmente. Existem criptomoedas que não são vendidas, por exemplo, para residentes nos EUA por questões legais. Se um possível alvo a ser superado ou enfrentado é o Bitcoin é nos EUA que estão as maiores quantidades de caixas eletrônicos especificamente de criptomoedas, os potenciais investidores e de empresas do ecossistema, tais como fundos de investimentos e empresas além de ser o país que hospeda atualmente o maior pool de mineração de Bitcoins (FoundryUSA);
  • Endereço eletrônico/Site/Repositório de algoritmos/E-mail para contato: Não foram divulgados;
  • Sede: Não foi informado. A escolha da sede pode indicar o grau de confiabilidade de um projeto. A sede num paraíso fiscal inspira menos confiança num projeto do que a uma criptomoeda com sede nos EUA operando sob aprovação da SEC (Securities and Exchange Commission, órgão equivalente a nossa CVM) e de outras agências relacionadas ao mercado financeiro dos EUA;
  • Base tecnológica: Não consta no paper. Deduzimos que o projeto será construído com base nas seguintes tecnologias: Blockchain, rede P2P e criptografia. Não há menção quanto ao tipo de Blockchain, da rede P2P (aberto, fechado etc.) e qual será o tipo de criptografia (geralmente se utiliza criptografia do tipo assimétrica que no caso do Bitcoin é o SHA256). A criptografia é um aspecto essencial, sem o qual não se sustenta um projeto de criptomoeda. Não há citação direta e objetiva sobre esse que é o principal fator de estabilidade e segurança de uma criptomoeda, a estrutura de sustentação. Sem Blockchain, sem rede e sem criptografia não há criptomoeda. Hoje temos dois modelos consolidados de mineração. No Bitcoin temos o PoW (Proof of Work) e no Ethereum temos o PoS (Proof of Stake). A escolha de um modelo irá refletir em outros aspectos do sistema. Os dois processos citados são os principais modelos de mineração e não ficou claro qual modelo será adotado neste projeto;
  • Mercado: Não consta no paper. Quando um projeto se dispõe a bater de frente com outro produto ou sistema tem que definir qual será o espaço de atuação, delimitar as fronteiras onde vai disputar o mercado ou qual será o público alvo. O fato de ser digital, por si só, não garante que um projeto digital automaticamente tenha alcance global e talvez esse não seja o objetivo, todavia não encontramos especificação no paper a não ser citações genéricas. Consta como um dos objetivos implementar melhorias que o Bitcoin não tem. Neste caso, podemos deduzir que há interesse em competir no mundo todo. Em outros pontos existe uma indicação sobre o foco de atuação em “países que estão em desenvolvimento e regiões onde as moedas (no plural) locais enfrentam desafios de desvalorização” (em geral a moeda local é única e os países não costumam ter outras moedas além da moeda oficial, inclusive proibindo a utilização de outras moedas no dia a dia). Foi feito algum estudo a respeito dessa opção? Existem métodos milenares de transferência de dinheiro, utilizado principalmente em países menos desenvolvidos onde sequer há estrutura bancária ou financeira que inclui o transporte numa mala até o envio de um país para outro, por exemplo usando hawalas que cuidam de todos os aspectos cambiais de uma remessa de dinheiro além fronteira e são mais respeitados e utilizados do que o Bitcoin. Não encontramos nem mesmo uma afirmação taxativa sobre o interesse em se constituir e consolidar no mercado (país) onde os idealizadores estão residindo neste momento;

B – Aspectos Técnicos

  • Suprimento/Halving/Queima: I) O limite máximo previsto é de 20 milhões de “moedas”, que julgamos tratar-se de criptomoedas (moeda digital). Não constam informações sobre a métrica para escolha do limite. Não entendemos o significado de “diferencial de escassez” aplicado ao mundo das criptomoedas. Em termos puramente subjetivos o limite máximo poderia ser definido em 10 milhões considerando que cerca de 40% (dados de março/2024) do acesso aos Bitcoins já emitidos foram definitivamente perdidos ao longo do tempo. A grande maioria de Bitcoins se perdeu por impossibilidade de acesso as carteiras, mas os Bitcoins continuam lá no Blockchain. Poderia ser um limite acima, emissão de 30 milhões considerando que boa parte acaba ficando definitivamente perdida podemos emitir um montante a mais. Não consta indicação objetiva do valor e da forma de cálculo que será utilizada para precificação da criptomoeda. Qualquer moeda ou criptomoeda precisa ter um referencial de paridade (1 dólar equivale a cerca de 5,70 Reais ou 1 Bitcoin equivale a cerca de 570 mil reais). Também não consta como será o fracionamento da criptomoeda, se é que haverá, que no caso do Bitcoin é de 8 casas decimais. II) O halving do Bitcoin está programado no código do sistema e tem como parâmetro a mineração de 210 mil blocos. No Bitcoin alguns blocos são minerados em 2 minuto e outros em 20 minutos, na média o tempo de mineração entre um bloco e outro volta para sempre para a casa dos 10 minutos. Em conjunto com essa regra dos 210 mil blocos atua outra regra, a dificuldade da mineração que aumenta ou diminui a dificuldade de acordo com a força computacional alocada na mineração. Essa regra da dificuldade que está parametrizada no código do sistema atua a cada 2016 blocos minerados aumentando ou diminuindo a dificuldade de mineração. O projeto não especifica/demonstra quais regras constarão da programação para que o halving ocorra a cada 5 anos. Também não há detalhes sobre os possíveis efeitos que poderão ocorrer neste modelo. Entendemos que não há condições práticas de exercer controle sobre a curva de escassez de uma criptomoeda. Uma vez colocado no mercado, como um dos alicerces do libertarianismo que por sua vez desaguou ao surgimento das criptomoedas, é o mercado que vai ditar a oferta e a demanda. Aumentar o prazo do halving mantendo a regra da redução pela metade é apenas uma variável entre outras. Há uma simulação desse efeito? Na eventual hipótese da criptomoeda se tornar uma grande alternativa de investimento, como ocorre hoje com o Bitcoin, parte incontrolável do estoque de criptomoedas que tende a aumentar como tempo, ficará guardada sem circulação, nas mãos dos investidores (holders) e essa quantidade não é controlável. O resultado pode ser diferente e até o contrário do esperado. Um grande estoque em mãos de um ou mais investidores pode inundar o mercado e derrubar o preço. Um concorrente dentre os milhões que já estão estabelecidos ou alguém sem ter coisa melhor para fazer pode atacar o projeto comprando e tirando a criptomoeda de circulação para inflar o preço diminuindo o volume em circulação. Existem manipuladores profissionais (processo pump and dump) que vivem e tiram seu sustento inflando preços para vender o que tem na carteira ou derrubando preços para comprar e revender depois. Um ataque hacker bem-sucedido (vários já aconteceram, principalmente em cima de criptomoedas com baixo poder de mineração ou com vulnerabilidades no sistema) se não inviabilizar a continuidade do projeto, no mínimo, pode derrubar o preço e aumentar a circulação num volume incontrolável porque o mercado não é exatamente controlável, ainda mais nessas horas de pânico. III) O processo de queima por si só não garante o aumento da escassez considerando, por exemplo, os fatores citados no item anterior. Não ficou claro qual será a regra para execução da queima, que segundo consta penaliza apenas os mineradores retirando parte da taxa de mineração, em outras palavras a queima age quase como um imposto taxando o minerador. Existe alguma estimativa sobre o impacto dessa queima que incidirá sobre a remuneração do minerador? Como será definido a taxa de mineração? Existem criptomoedas que realizam esse processo de queima e entendemos que aparentemente não faz sentido um projeto que terá um baixo volume máximo de criptomoedas (20 milhões) instituir a queima para aumentar a escassez combinado com um prazo de 5 anos para a ocorrência do halving. Mesmo não tendo nascido com foco específico na escassez o Bitcoin alcançou esse critério da escassez sem queimar nenhum Bitcoin. O que o mercado reconhece e valoriza pagando quase 100 mil dólares por um Bitcoin é o seu perfil não inflacionável. Escassez tem mais ligação com coisas (metais, alimentos etc.) enquanto a inflação é diretamente ligada ao valor da moeda. A escassez do Bitcoin, no limite, pode ser alterada no sistema para que se emita mais “X” quantidade de Bitcoins para repor o que se perdeu. Uma das maiores criptomoedas do mercado que tem processo de queima é o BNB que nasceu de um projeto da Exchange Binance que emitiu inicialmente 100 milhões de tokens. Se alguém tem 1 Real na mão e 1 Dólar na outra, qual ele prefere jogar no fogo? A quantidade de dólares emitido e circulando por aí é imensamente maior do que a quantidade de reais. Mesmo assim um vale muito mais do que outro. Escassez de dinheiro não está ligado essencialmente com a questão da quantidade e sim do valor que cada um representa, de quem está por trás emitindo e do valor que ele inspira no mercado. Chamar um projeto de descentralizado não significa que ele não será controlado. Quais serão as travas que impedirão pessoas de tomarem o controle do projeto e cancelarem a queima ou de emitirem criptomoedas para si?
  • Segurança e Descentralização: Não há informações a respeito do método de mineração batizado de “Prova de Trabalho Avançada com Resiliência Ambiental” e tudo indica que propõe algo muito próximo do que foi adotado no Bitcoin. Não ficou claro quais seriam os incentivos que poderiam atrair entusiastas e mineradores independentes para atuarem como mineradores. Ao contrário do que se possa imaginar, a existência dos pools tem muitos lados positivos e um dos principais é a segurança. Hoje um ataque a rede do Bitcoin custaria 20 bilhões de dólares só para compra dos equipamentos específicos de mineração e custaria outros 7.8 bilhões de dólares por hora para manter os 40 milhões de equipamentos de mineração operando a todo vapor para concretizar o ataque e no fim do dia a conta chegaria perto de 1 trilhão de Reais ou perto dos 190 bilhões de dólares, ressaltando: o custo de 1 trilhão é por dia sem contar que não existem equipamentos de ponta à venda em grande quantidade. Em contrapartida PC’s e notebooks podem ser comprados em grande quantidade. Se a expressão “resiliência ambiental” tiver alguma ligação com o alardeado e suposto consumo exagerado de energia para a mineração de Bitcoins é uma concepção incorreta. A mineração de Bitcoins não consome nem 1% do consumo total de energia no mundo inteiro. Os data centers que sustentam as IA’s já estão consumindo mais energia do que a mineração do Bitcoin e a tendência é que essa balança do consumo pese cada vez mais para o lado das IA’s.
  • Adoção Comunitária e Engajamento Inovador: O projeto pretende incentivar a adesão através de um processo de “… distribuição gratuita limitada (airdrop)”. Como dizem no mercado financeiro “não há almoço grátis” e na frase seguinte podemos ler que: “Esses participantes (que receberiam criptomoedas grátis) “… precisariam realizar atividades”. A adesão voluntária ao projeto não será apenas por engajamento ou entusiasmo de acordo com esta concepção/ ideia. Haverá distribuição gratuita, ou melhor, através da cobrança de uma retribuição ou de pagamento com gastos de equipamento e energia elétrica para rodar nodes ou para participar de eventos (tempo, dinheiro para se deslocar etc.). Sem apresentação dos idealizadores e dos projetos que os outros participantes/colaboradores já concretizaram parece difícil angariar ou engajar novas adesões fundamentado nesta lógica. A mera distribuição efetivamente gratuita de criptomoedas poderia atrair curiosos, mas no momento em que se cobra uma participação deixa de ser gratuita e ainda cobra gastos de quem eventualmente poderá aderir ao projeto. Não parece uma ideia promissora. Outra estratégia de crescimento envolve a figura de embaixadores que receberiam recompensas por indicação que envolve o ganho de moedas (criptomoedas). A pergunta é: de onde sairão essas moedas (criptomoedas) que serão distribuídas ou usadas para premiação/pagamento? Existem projetos de criptomoedas onde os seus idealizadores emitem previamente um grande volume de criptomoedas para si, geralmente alegando que servirá para ajudar na criação de uma fundação que vai ajudar a manter o sistema. Esse ponto gera muitas dúvidas sobre a quantidade que vai ser emitida, quando será emitida, quem vai controlar essas criptomoedas etc. Consta que haverá queima de criptomoedas relativas a taxa de mineração. E no caso dessas criptomoedas? Outra dúvida: usuário e membros serão iguais ou não? Geralmente usuário é aquela pessoa que apenas vai usar a criptomoeda, seja para investir ou para gastar. Membro pode ser alguém num degrau acima dentro da hierarquia, como um validador de blocos ou um desenvolvedor. Se um usuário indicar um especialista em segurança, por exemplo, a ideia é pagá-lo com moedas (criptomoedas) e provavelmente ficará satisfeito. E o membro indicado que aceitar a indicação, ele vai ganhar algo ou vai contribuir apenas pela causa?
  • Tecnologia e Rede: Não entendemos o que significa “privacidade opcional” para transações e qual é a ligação com os smart contracts, se é que haverá ligação. Não consideramos smart contracts como inovação já que foram criados em 1994 por Nick Szabo e foram implementados em 2014 com a criação do Ethereum, recebendo melhorias desde então, depois de alguns percalços no início. Apesar de ser perfeitamente possível rodar smart contracts no Blockchain do Bitcoin a grande maioria escolhe o Ethereum que já nasceu com esse objetivo e se aperfeiçou/amadureceu ao longo do tempo. Não entendemos o objetivo da comparação com o Bitcoin neste aspecto em particular, o Bitcoin não concorre nessa área. O parâmetro para comparação no terreno dos smart contracts deveria ser o Ethereum. O projeto manifesta interesse em se tornar um ativo com duas funcionalidades: meio de pagamento e reserva de valor. Ambos são funcionalidades implícitas em todas as moedas e criptomoedas, desde as que são impressas por governos até as moedas digitais. Todas buscam se tornar um meio de pagamento e ao mesmo tempo preservar valor (se proteger da inflação). Esse é o campo de batalha onde lutam milhões de criptomoedas. Milhares criadas há mais de 10 anos. A consolidação num mercado que já está mais do que saturado de projetos iguais a este demandará um esforço gigantesco ao longo de vários anos sem nenhuma perspectiva objetiva de sucesso demonstrada no paper, em outras palavras, sem apresentação de um road map detalhado com datas, prazos, retorno estimado, ponto de equilibrio etc. Existem criptomoedas que foram criadas especialmente para atuar no segmento das remessas. Esse nicho é muito concorrido e vai disputar espaço com métodos milenares (exemplo: hawala) que são considerados mais confiáveis do que o Bitcoin em alguns países. Com disponibilidade de várias criptomoedas no mercado quais serão os diferenciais objetivos para a escolha específica da criptomoeda “A####” no balcão de uma empresa de remessa? Porque o funcionário no balcão da empresa de remessa vai oferecer “A###” em vez da XRP, por exemplo, que talvez até pague alguma bonificação ou premiação para o funcionário oferecer XRP? E a questão cambial que entra em qualquer remessa entre fronteiras? Com poucas exceções como no caso de El Salvador são poucos os lugares onde se usa criptomoeda para pagamentos no dia a dia. No paper não localizamos dados e argumentos que poderiam transformar a criptomoeda “A####” num líder de mercadoem pouco tempo a ponto de não ser necessário converter a remessa usando “A###” em moeda loca. Parece que o processo de evangelização via eventos, workshops e hackatons não será suficiente para convencer o dono da lojinha da esquina. Apesar de existirem milhões de criptomoeda nenhuma atingiu esse nível de alcance até agora e no paper existe a vontade de criar uma criptomoeda que se torne líder, todavia o mercado é bruto, é concorrido e a vontade dos idealizadores expressa no paper talvez não seja suficiente para conquistar corações, mentes e bolsos;
  • Fundo de Estabilidade e Parcerias: Fundo independente aparentemente se refere a um fundo de dinheiro que será gerido por um órgão nos moldes de uma DAO. O DAO (Decentralized Autonomous Oganization) como ideia ou teoria é impactante, remete a democracia plena que na prática é inviável. A palavra independente precisa ser muito bem explicada. Ela significa que o fundo será um órgão sem nenhuma ligação com os idealizadores do projeto? Amigos próximos dos idealizadores não estarão lá defendendo os ideais dos amigos idealizadores? Não está claro como ele vai ser constituído (quais e quantas pessoas) e de onde virá o dinheiro que vai constituir esse fundo? Não há nada mais sensível do que a gestão de fundos, principalmente se o fundo for criado com recursos captados de terceiros, que vai exigir autorização prévia da CVM para se manter dentro da legalidade. A entrega para terceiros (independência) também é preocupante porque não há clareza quanto ao controle ou gestão desses recursos. Em que estágio está o desenvolvimento do sistema de votação e qual Blockchain (imprescindível para garantir transparência e imutabilidade das decisões) vai hospedar essas votações? Na prática a adoção do DAO pode se tornar uma grande dor de cabeça que pode emperrar o andamento de tudo que depender deste fundo. E se houver empate na votação? Quem define os assuntos a serem votados? Quem vai acompanhar e garantir que as decisões tomadas na DAO serão efetivamente implementadas? E se os desenvolvedores forem contrários a alguma implementação decidida na DAO e implementarem a alteração com vulnerabilidades quem vai garantir a segurança? As principais criptomoedas não adotam esse mecanismo por algum motivo, não ficou claro como a adoção de uma gestão nos moldes de uma DAO será benéfico para o projeto com gestão independente. E se o rumo do projeto, por decisão da DAO caminhar para um destino totalmente contrário aos ideais dos seus idealizadores? Por exemplo: a criptomoeda mais negociada no Brasil segundo dados divulgados pela Receita Federal é o USDT (Tether). Em setembro de 2024 foram negociados 3.06 bilhões de Reais na compra e venda de Bitcoins enquanto no mesmo mês foram negociados 16.6 bilhões de Reais na compra e venda de Tether. No Brasil o Tether movimenta 4 vezes mais Reais do que o Bitcoin num único mês e a suposição/desconfiança do mercado é que boa parte desse giro financeiro é feito para movimentar recursos ilícitos, entre outros fatores pela paridade que o Tether tem com o dólar, certamente o Tether não nasceu para servir como instrumento facilitador de lavagem de dinheiro. Se essa criptomoeda for adotada para movimentação ilegal de dinheiro os seus criadores, desenvolvedores e usuários poderão ser responsabilizados criminalmente dependendo do país onde isso vier a ocorrer, talvez pagar com o próprio pescoço. Dentro da comunidade do Bitcoin um dos principais motivos citados para o sumiço permanente de Satoshi Nakamoto foi a ida de um dos desenvolvedores do Bitcoin (Gavin Anderson) ao FBI após a prisão do administrador do site Silk Road (que está preso até hoje) que vendia drogas na dark web e aceitava Bitcoins como meio de pagamento;
  • Governança e Educação: Governança via DAO (faltam mais detalhes, que são essenciais) e educação pelos meios tradicionais já adotados pelo mercado como workshops, hackatons, eventos etc. Apesar da citação sobre a adoção do formato de gestão via DAO e da conjugação de transparência com decisões descentralizadas não constam detalhes sobre a formação (quem vai compor), sobre o funcionamento (as decisões serão por maioria simples, com quantos participantes presentes – num grupo com 10 participantes e com 3 presentes numa reunião 2 já formam maioria) e qual será a estrutura tecnológica que vai amparar e garantir a transparência e a descentralização. Quando o projeto aborda os smart contracts cita que eles serão básicos com privacidade opcional. Considerando que as DAO’s que atendem os requisitos de transparência e descentralização têm que ser criados numa Blockchain faltam dados como por exemplo qual será o Blockchain que será utilizado, se for de terceiros qual será o custo e quem vai pagar esse custo? Se for o Blockchain do próprio sistema onde estão ou estarão os programas & códigos para terceiros olharem/validarem, quais são os nomes dos desenvolvedores e dos seus mantenedores incluindo o know how de cada um. Até hoje não existe nada mais transparente e seguro do que o Bitcoin. E tudo isso sem gastar uma vírgula gerando relatório ou sendo administrado por uma DAO. O Bitcoin tem seu mecanismo de governança, baseado no consenso e inspira confiança a ponto de atualmente ter seu valor de mercado batendo perto de 2 trilhões de dólares. A transparência está na divulgação do código fonte e da disponibilização pública de acesso ao Blockchain e do sistema para qualquer um que queira examinar, auditar, sugerir mudanças etc. Nada acontece no ecossistema do Bitcoin que alguém não fique sabendo. A segurança é não ter sido hackeado até hoje, mesmo funcionando ininterruptamente desde que foi criado. O trecho da frase “Uma parte do fundo de estabilidade seria destinada a workshops, hackatons e eventos …” indica que o fundo de estabilidade é um fundo de dinheiro ou de criptomoedas. De onde virá esse montante que vai constituir o fundo. Quem vai compor a DAO que vai controlar esse fundo autorizando e principalmente controlando a contabilidade desses pagamentos conferindo se o evento ocorreu, quanto custou etc.? As pessoas que eventualmente receberem pagamentos (em dinheiro corrente ou em criptomoedas) a título de remuneração, via de regra, terão que declarar essas entradas sob o aspecto legal, como pagamento, recebimento de prêmios ou como investimento comprando ativos. Não consta como ou de que forma o projeto pretende entregar comprovantes ou como vai disponibilizar meios de consulta para comprovação da origem de recursos que afeta o patrimônio pessoal.

C – Conclusão

  • Investiria/colaboraria pessoalmente no projeto “A### / Aurix? Não;
  • O projeto é viável? Não identificamos aspectos que indiquem a viabilidade do projeto no estado em que foi apresentado. O mercado já está saturado de projetos que já foram criados e tentam ser melhor do que o Bitcoin;
  • Recomendaria o investimento para terceiros? Apenas para investidores com perfil altamente agressivo, dispostos a correr riscos, inclusive de natureza fiscal/tributária de forma consciente na busca de retornos extraordinários; e
  • Recomendaria que terceiros colaborem com o projeto? Apenas para quem possui disponibilidade de tempo e se disponha a colaborar dispondo do seu tempo e dos seus próprios recursos por adesão aos princípios genéricos do projeto.

Observação1: O suposto “vilão” que gera consumo de energia para o processamento das transações de Bitcoins atende pelo nome de PoW – Proof of Work (Prova de Trabalho). Muitos desavisados caem nesse argumento que é citado há muito tempo. Mesmo alguns anos atrás quando a maioria dos mineradores estavam na China usando energia elétrica gerada por usinas movidas a carvão e isso é péssimo para o meio ambiente a mineração não causava o efeito que os detratores afirmam. E atualmente o cenário mudou radicalmente. Hoje em dia apenas uma pequena minoria continua minerando na China, muitos de forma clandestina. O maior pool de mineração de Bitcoins, que entra com mais de 32% da força computacional do sistema é a americana FoundryUSA. Em julho de 2024 Jamie Coutts, analista da Bloomberg informou que mais da metade da mineração de Bitcoins já é feita consumindo energia renovável. De acordo com monitoramento da Universidade de Cambridge o ecossistema do Bitcoin consome cerca de 0.71% do total de energia elétrica consumida no mundo inteiro, ou seja, é quase nada. Por consequência os eventuais efeitos negativos são ínfimos diante dos efeitos gerados por outros consumidores vorazes de energia. O principal fator que preocupa a indústria da mineração de Bitcoins é o preço da energia. Apesar de estarmos apenas no início do hype das IA’s generativas, estima-se que em 2024 os data centers rodando as IA’s consumirão perto de 170 TWh contra 160 TWh que devem ser consumidos na mineração de Bitcoins. Uma única consulta no ChatGPT consome no mínimo 10 vezes mais energia do que uma consulta a um simples e-mail, podendo atingir um consumo até 100 vezes maior se a mensagem é extensa, traz imagens etc. segundo Sajjad Moazeni. Outro terreno onde as IA’s já consomem muito mais recursos escassos do que a mineração de Bitcoins é de água para resfriamento dos equipamentos. Não é à toa que a Microsoft planeja alimentar seus data centers de IA com energia nuclear sem dar a mínima bola para quem é contra esse tipo de energia.

Observação2: O Bitcoin é totalmente digital e poderá ser apagado, pode virar pó a qualquer momento e paga um preço pelo que se tornou, seja por inveja ou por sua grandeza. O que ninguém tira dele é que no estágio atual, um conjunto de algoritmos genialmente construídos digitalmente gera Bitcoin que vale quase 100 mil dólares (totalizando quase 2 trilhões de dólares em valor de mercado) consumindo grande força computacional. Se por acaso o seu preço cair para 100 dólares e a maior parte dos mineradores desistir de minerá-lo ele vai continuar em pé porque ele vai se sustentar sem que ninguém tenha que mexer nos seus códigos, reduzindo automaticamente a dificuldade de mineração de acordo com a capacidade computacional alocada no momento. Se meia dúzia de PC’s velhos e fracos estiverem minerando duas dúzias de transações a cada dez minutos ele vai se reajustar automaticamente para essa realidade. Essa é uma das grandes genialidades em cima do qual ele foi construído e que até hoje ninguém conseguiu replicar a ponto de superá-lo com propostas amparadas neste objetivo. Essa “mágica” genial que boa parte das pessoas que se conecta com esse universo das criptomoedas não enxerga no início da jornada é o Blockchain. A criptomoeda, qualquer que seja o nome de qualquer uma delas, é apenas um produto entre vários que podem e estão sendo criados no Blockchain. No melhor cenário há espaço para bons projetos em busca de nichos de mercado, espaços que o Bitcoin não ocupa e que outras criptomoedas bem estruturadas estão ocupando. O nome e o objetivo de qualquer criptomoeda pode ser bom ou ser ruim, o que importa mesmo é Blockchain. Uma criptomoeda concebida para ser a melhor do mundo, que faça o mercado jogar todas as outras no lixo, não vai durar um dia sequer se não estiver assentada num Blokchain construído no estado da arte desta tecnologia, e no momento, não há nada mais perto disso do que o Blockchain que produz e sustenta estruturalmente a criptomoeda Bitcoin seguido pelo Blockchain do Ethereum. Nesses dois projetos existem desenvolvedores de alto nível trabalhando 24 horas por dia para criar melhorias, reparar eventuais pontos frágeis e para avançar de forma segura e rápida como é o Ethereum ou mais lenta como é o Bitcoin. A pílula azul (criptomoeda) faz a felicidade de quem quer viver na ilusão da superfície e a pílula vermelha (blockchain) abre as portas da realidade, mostrará o que está por trás fazendo a mágica toda, a escolha é de cada um.

A BTI (Bitium) tem uma narrativa de usabilidade e solução de caso real que combina inovação tecnológica, economia sustentável e acessibilidade, tornando-a atraente para investidores e usuários que buscam um novo padrão no universo das criptomoedas. Aqui está uma abordagem convincente para apresentar a BTI a um investidor:


Narrativa de Usabilidade e Solução Real da BTI

1. Visão Geral da BTI

A BTI é mais que uma moeda digital; é uma solução construída para resolver problemas reais enfrentados pelo mercado financeiro e pelo ecossistema de criptomoedas existente. Inspirada no conceito de harmonia de Fibonacci, ela redefine o equilíbrio entre escassez, recompensa e sustentabilidade.

A BTI oferece uma infraestrutura acessível e inclusiva, que permite às pessoas comuns minerarem e participarem de uma rede descentralizada, ao mesmo tempo em que mantém altos padrões de segurança e eficiência.


2. Problemas Reais Resolvidos

  1. Centralização do Poder de Mineração

    • Problema: A mineração de grandes criptomoedas como o Bitcoin é dominada por grandes empresas e mineradores que possuem equipamentos caros e energia barata, tornando impossível a participação de pequenos mineradores.
    • Solução BTI: A BTI permite mineração acessível com hardware de baixo custo, promovendo um ambiente inclusivo e descentralizado. Além disso, a rede utiliza um mecanismo de consenso híbrido e escalável.
  2. Desvalorização de Ativos Digitais pela Inflação

    • Problema: Muitos projetos sofrem com emissões descontroladas ou sem um limite de moedas, causando desvalorização.
    • Solução BTI: A BTI possui um suprimento máximo de 33.554.432 moedas, com um modelo de recompensa baseado na sequência de Fibonacci, garantindo uma emissão sustentável e previsível.
  3. Exclusão Econômica

    • Problema: Pessoas em regiões subdesenvolvidas ou com baixa infraestrutura digital são excluídas da economia global de criptomoedas.
    • Solução BTI: A BTI é projetada para ser eficiente em dispositivos e redes menos avançadas, democratizando o acesso às tecnologias blockchain.
  4. Falta de Incentivo para Validação após o Suprimento Máximo

    • Problema: Quando o suprimento máximo é atingido, muitas blockchains perdem mineradores por falta de incentivos.
    • Solução BTI: Com taxas de transação distribuídas entre validadores e operadores de nós, a BTI garante que a rede continue atrativa mesmo após a emissão completa.
  5. Baixa Adoção por Negócios e Aplicações Reais

    • Problema: Muitas criptomoedas falham em integrar-se ao mundo real.
    • Solução BTI: A BTI promove integrações com negócios locais, soluções de pagamento simples e suporte para governança descentralizada, permitindo que os usuários tenham voz ativa em seu futuro.

3. Casos de Uso Reais

  1. Reserva Digital de Valor Sustentável

    • Como o “Ouro Digital para uma Nova Era”, a BTI serve como um ativo de reserva para investidores que buscam proteção contra a inflação.
  2. Plataforma de Governança e Participação Comunitária

    • Usuários podem propor mudanças e melhorias na rede através de um sistema de governança on-chain, garantindo a evolução sustentável da blockchain.
  3. Soluções de Pagamento e Transferência de Valor

    • A BTI oferece transações rápidas e de baixo custo, ideais para transferências internacionais e microtransações, beneficiando indivíduos e empresas.
  4. Sustentabilidade e Inclusão Econômica

    • Com mineração acessível, a BTI cria oportunidades para indivíduos em mercados emergentes e regiões subdesenvolvidas, promovendo inclusão econômica global.
  5. Economia Digital Descentralizada

    • A BTI é a base para novos aplicativos descentralizados (DApps), incluindo marketplaces, plataformas de pagamento e serviços financeiros acessíveis.

4. Por que investir na BTI?

  1. Inovação Tecnológica e Escalabilidade

    • Utilizando um modelo híbrido de consenso, shards para escalabilidade e suporte a transações eficientes, a BTI está preparada para crescer e se adaptar à demanda global.
  2. Modelo Econômico Sustentável

    • A sequência de Fibonacci garante uma emissão limitada e um ciclo econômico único, proporcionando previsibilidade e confiabilidade aos investidores.
  3. Comunidade Ativa e Descentralizada

    • Desde o início, a BTI prioriza a governança comunitária, garantindo que cada participante tenha voz ativa nas decisões da rede.
  4. Oportunidade de Impacto Social

    • Com acessibilidade e sustentabilidade no núcleo, a BTI é uma oportunidade de impacto social positivo em escala global, alinhada a valores de inclusão e responsabilidade.
  5. Potencial de Crescimento Exponencial

    • A proposta diferenciada da BTI, aliada à sua narrativa inovadora, tem o potencial de atrair mineradores, investidores e usuários globais, criando uma rede robusta e valiosa.

Conclusão

A BTI combina inovação, sustentabilidade e usabilidade prática, criando um ecossistema que beneficia indivíduos, empresas e a comunidade global. É mais que uma criptomoeda; é um movimento em direção a uma economia digital mais inclusiva, justa e equilibrada.

Investir na BTI é acreditar em uma visão transformadora do futuro financeiro, onde liberdade, descentralização e sustentabilidade coexistem em perfeita harmonia.

Whitepaper.

  1. Introdução

Bitium (BTI) nasce com o propósito de criar uma nova era de moedas digitais, superando os desafios do Bitcoin e de outras criptomoedas. Inspirado nos princípios de descentralização, sustentabilidade e acessibilidade, BTI é projetado como uma reserva de valor digital, com forte embasamento na harmonia e no equilíbrio da sequência de Fibonacci.

  1. Visão Geral do Projeto

BTI é uma criptomoeda descentralizada, construída para oferecer segurança, escalabilidade e transparência. Seu objetivo principal é devolver o controle financeiro ao indivíduo, promovendo uma alternativa sustentável ao sistema financeiro tradicional.

Ticker oficial: BTI

Limite máximo de moedas: 33.554.432 BTI

Recompensa inicial por bloco: 50 BTI

Halving: A cada 144.000 blocos (~4 anos).

Modelo de Governança: On-chain, com decisões baseadas na comunidade.

  1. Problemas Identificados

Centralização no controle financeiro: A maioria das moedas digitais enfrenta a concentração de poder em pools de mineração e organizações.

Acessibilidade limitada: Mineração que exige equipamentos de alto custo e consumo energético.

Falta de governança participativa: Decisões tomadas por uma minoria, excluindo a comunidade.

Sustentabilidade questionável: Modelos que priorizam apenas lucro, sem olhar para os impactos no longo prazo.

  1. Soluções Oferecidas

Descentralização total: Incentivo à participação de pequenos mineradores com hardware acessível.

Governança comunitária: Sistema de votação transparente e inclusivo, onde cada proposta é decidida democraticamente.

Sustentabilidade: Implementação de queima de taxas (30%) e um modelo de halving alinhado à sequência Fibonacci, garantindo equilíbrio e longevidade.

Segurança avançada: Uso de algoritmos modernos, como SHA-3, XMSS, e Dilithium para resistir a ataques quânticos.

  1. Modelo Econômico

BTI utiliza um modelo econômico exclusivo, inspirado na sequência de Fibonacci para calcular as recompensas por bloco após cada halving.

Primeira recompensa: 50 BTI

Reduções subsequentes: 50, 40, 30, 20, 10, 8, 5, 3, 2, 1, 0 (baseado na sequência Fibonacci).

Queima de taxas: 30% das taxas de transação são queimadas, reduzindo a oferta total.

Recompensas para operadores de nós: 70% das taxas vão para validadores, incentivando a manutenção da rede.

  1. Consenso e Mineração

Protocolo inicial: Proof of Work (PoW), com transição planejada para Proof of Stake (PoS) após o primeiro halving.

Compatibilidade com hardware acessível: Permite mineração por CPUs e GPUs de baixo custo.

Sharding: Divisão da rede em shards para aumentar a eficiência e escalabilidade, reduzindo congestionamentos.

  1. Governança

BTI adota um modelo de governança on-chain, no qual todas as decisões importantes são votadas pela comunidade.

Propostas: Qualquer usuário pode submeter propostas, que são avaliadas e votadas pela comunidade.

Empates: Propostas empatadas não são aprovadas, garantindo consenso.

Transparência: Todos os resultados são públicos e imutáveis na blockchain.

  1. Segurança e Escalabilidade

BTI prioriza a segurança e a escalabilidade para lidar com o crescimento da rede:

Segurança: Algoritmos resistentes a ataques quânticos (XMSS, Dilithium).

Escalabilidade: Integração de sharding e suporte inicial para 10.000 transações por bloco.

  1. Aplicações e Casos de Uso

BTI foi projetado para se tornar a principal escolha em:

Reserva de valor digital: Uma alternativa moderna e sustentável ao ouro.

Pagamentos descentralizados: Taxas reduzidas e alta segurança.

Governança descentralizada: Uma plataforma onde todos têm voz.

  1. Roteiro do Projeto

Fase 1: Conclusão do código, testes finais, e lançamento da mainnet.

Fase 2: Mineração inicial e construção da comunidade.

Fase 3: Implementação de governança on-chain e melhorias de escalabilidade.

Fase 4: Listagem em exchanges e integração com aplicativos de terceiros.

  1. Conclusão

BTI representa a próxima evolução das criptomoedas, combinando inovação tecnológica, sustentabilidade e descentralização. Ao superar os desafios enfrentados por moedas anteriores, BTI oferece uma solução moderna para aqueles que acreditam na liberdade financeira.